domingo, junho 28, 2009


ATIVIDADE 2.7 – O REGISTRO DIGITAL DA EXPERIÊNCIA

O Projeto Informática Educativa: Conscientização fiscal como exercício de cidadania foi elaborado, ainda que de forma simples, acreditando-se sempre no grande potencial de nossos alunos, e que de alguma forma viesse de encontro as suas necessidades e interesses.
E foi bem assim com este projeto. A partir do momento que eles se sentiram capazes de participar e conscientizados da importância de estarem desenvolvendo atividades significativas como: participar, refletir e acompanhar as ações concretas dos órgãos públicos, reconhecer que o tributo é a contribuição de todos para a construção de uma sociedade mais justa, o que só será possível com o controle popular do gasto público, houve mudança de postura, motivação para estarem na escola e maior interesse pelas disciplinas.
Graças ao comprometimento dos professores e alunos registramos importantes conquistas dos alunos como vivenciar suas experiências no laboratório de informática, elaborando textos, criando Slogans, criando blog (http://ejapinheiro.blogspot.com/) refletido, discutindo e questionando sobre a arrecadação de cada imposto, e sobre a importância da arrecadação de cupons e das notas fiscais.
Orientar e observar os alunos durante as atividades foi um aprendizado constante. Apesar das dificuldades de alguns notamos o empenho e a superação no decorrer das atividades.
Estas experiências além de estarem atingindo os objetivos propostos no projeto têm resgatado e desenvolvido a autoestima de alunos através de uma boa proposta de trabalho.
Perceber o encantamento dos alunos frente às novas possibilidades de aprendizagem, antes desconhecidas, foi significativo para os professores. É importante notarmos que muitas atividades como: escrever um pequeno texto, pesquisar em sites, ver um vídeo ou ler o comentário no blog de um colega é muito importante para eles.
Ser autor de uma frase e seu nome estar presente em uma página da internet, é sem dúvida muito gratificante para os alunos e professores. Saber que muitas pessoas podem acessar e compartilhar com as idéias é interessante e surpreendente para alguns.
As disciplinas envolvidas no projeto foram: Língua Portuguesa e História. As três professoras desenvolveram o mesmo papel (orientando e conduzindo o desenvolvimento do projeto). Para os alunos, o projeto, foi uma experiência diferente, pois eles saíram do ambiente de sala de aula deles para o laboratório de informática. Apesar de 50% da turma nunca ter utilizado o computador, as competências e os conhecimentos foram atingidos. Os alunos ajudaram uns aos outros e aprenderam a pesquisar e utilizar o hipertexto na Internet.
Os alunos sentiram dificuldades para postar comentários no Blog criado para as duas Turmas da Etapa 4 da EJA, pois a maioria dos alunos não tinha endereço eletrônico, porém com orientação das professoras eles criaram seus endereços eletrônicos e conseguiram escrever e enviar. A experiência de criar um e-mail foi marcante. Mesmo sem ter computador em casa, os alunos podem acessar seu e-mail na escola e trocar idéias com colegas. Acreditamos que oportunizar aos alunos da EJA, atividades diversificadas na sala de informática, tem contribuído para o desenvolvimento de novas habilidades.
Os alunos gostaram tanto que pediram para que a atividade fosse repetida toda semana.
Através dessa atividade os alunos perceberam que o computador não é usado apenas para jogos, mas a internet torna possível a pesquisa em tempo real, e que, a mesma deve ser feita alternada aos livros, indispensáveis no processo ensino aprendizagem.
Concluímos que o uso da Internet serve como um grande motivador para qualquer aula. Os alunos pesquisaram os sites sugeridos e desenvolveram habilidades como: identificar a diferença entre criar um texto no computador e o texto escrito manualmente.
No Blog http://edemarco.blogspot.com/ criado pela Profª. Elizabeth Demarco com o Objetivo de registrar os trabalhos dos alunos e professores da Escola Pinheiro Machado encontra-se algumas experiências no laboratório com os alunos.

BIBLIOGRAFIAS UTILIZADAS NOS TRABALHOS REALIZADOS

http://www.santamaria.rs.gov.br/educacaofiscal/docs/revista.pdf
http://www.portalzinho.cgu.gov.br/
http://www.santamaria.rs.gov.br/educacaofiscal/
http://www.wikipedia.com/

FOTOS DO TRABALHO NO LABORATÓRIO

PLANEJANDO UMA ATIVIDADE COM HIPERTEXTO OU INTERNET

ATIVIDADE 2.5

TEMA: INFORMÁTICA EDUCATIVA: conscientização fiscal como exercício de cidadania.

OBJETIVO:
Oportunizar a comunidade escolar o acesso a uma boa formação quanto ao seu papel e a sua participação no comportamento de gestão tributária e financeira, tornando-o agente contributivo e fiscalizador deste processo.

O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER COM A AULA:

Ø Conhecimento de conceitos e atribuições referente ao Programa de Educação Fiscal do Município de Santa Maria/RS;

Ø Pesquisar na internet sobre o assunto;

Ø Criar slogan e cartazes para expor a comunidade escolar em festividades escolares, a fim de, conscientizar todos os presentes sobre a importância do Projeto;

Ø Elaborar hipertexto coletivo produzidas por duplas de alunos e professores que atuam na EJA.
Ø Criar Blog com o objetivo de registrar os depoimentos sobre o tema
PÚBLICO ALVO:
Alunos das séries finais do Ensino Fundamental e professores de Português, História.
DESENVOLVIMENTO:
Ø Os trabalho deverá ser desenvolvido em duplas ou trios
Ø os alunos navegarão pelos sites sugerido.
Ø Elaboração de slogan cartazes e blog relacionado ao tema: tributo, despesas públicas, orçamento público e obras públicas.
Ø Exposição dos trabalhos realizados para a comunidade escolar.
RECURSOS A SEREM UTILIZADOS:
Computadores, Internet, máquina fotográfica digital, vídeos, áudios, filmes produzidos pela Educação Fiscal.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO:

As atividades serão realizadas de junho a novembro de letivo de 2009.

AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada em todos os momentos, tendo como ponto de partida os conceitos trabalhados com os alunos. Alguns critérios serão levados em consideração, tais como: participação, criatividade, interesse, criticidade, iniciativa, pontualidade, aplicabilidade dos conceitos, expressão oral e escrita, desenvolvimento lógico-matemático, entre outros.

PRÉ-REQUISITO:
Saber utilizar o computador.

O QUE É HIPERTEXTO?

ATIVIDADE 2.2B



Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital ao qual se agrega outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto
Texto que inclui links para outras páginas na Web. Através dos links você pode "saltar" facilmente de uma página para outra.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u462348.shtml
Documentos (textos) com palavras em destaque que, quando clicadas, levam a outros textos relacionados com o tema.
http://www.paytv.com.br/mercado/glossario/h.htm
termo que designa um documento elaborado de forma a que possa ser lido de modo não linear, através da ativação de uma das ligações nele incorporadas.
http://users.skynet.be/penso.logo.encontro/glossario.htm

A utilização mais corrente deste termo é o de ligar o texto das páginas na web com informação relacionada, por meio da hiperligação (hiperlinks,). Clicar numa hiperligação tem por efeito dar ordem ao computador de ir buscar essa informação e a apresentar no navegador (browser). http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto
Segundo RAMAL, hipertexto é como o próprio nome diz algo que está numa posição superior à de texto, que vai além do texto.
A linearidade dará lugar ao hipertextual, ao móvel e flexível. É neste momento que apresentamos a estrutura do hipertexto como sendo a mediação para a produção de conhecimento implicando em novas formas de ler, escrever e aprender.
hipertexto :é uma página onde as informações são obtidas de uma maneira não seqüencial, ligados por links que oferece múltiplos caminhos de leitura.
Segundo SILVA as salas de aulas estão cada vez menos atrativas e os alunos cada vez menos interessados quanto ao seu modo clássico baseado na transmissão de “conhecimentos” para a memorização e reprodução. O professore não sabe interagir com os alunos de forma criativa. Sites de informações, de cultura, comércio, promoções e de pesquisa podem tornar-se também espaços de aprendizagem. Para isso, o professor terá que conceber uma situação de trabalho que possa ajudar o aluno em sua tarefa – as WebQuests.

Elizabeth Regina Demarco

sábado, junho 27, 2009

ATIV. 8 DIVULGANDO A PESQUISA

Ativ8_ Divulgando a Pesquisa

TÍTULO: “PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO...”

Ativ-7_ElizabethRDemarco

Ativ_5_ “Experiências _Sugestões de aulas”

Ativ-5_ElizabethRDemarco

Ativ. 4 TECNOLOGIAS EM MINHA ESCOLA

ativ_4_Elizabeth_R_Demarco

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

As novas tecnologias vieram para ficar. Como descrever Gadotti, o professor: “(...) deixará de ser um lecionador para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem (...) um mediador do conhecimento, um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e sobretudo, um organizador de aprendizagem” (Gadotti, 2002, p. 32). “o desafio é educar as crianças e os jovens, propiciando-lhes um desenvolvimento humano, cultural, científico e tecnológico de modo que adquiram condições para enfrentar as exigências do mundo contemporâneo” (Pimenta e Anastasiou, 2002, p.12). O vídeo demonstra bem o que quer o estudante de hoje

ATIV.2 REGISTRANDO AS PRÓPRIAS REFLEXÕES SOBRE O USO DAS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

A sociedade se transformou, evoluiu e não apenas tecnológica, mas também de comportamento, pedagógica e até mesmo na administração do ensino. O trabalho docente sofreu profundas alterações nos últimos anos. Estas alterações obrigaram os professores a enxergar a própria profissão de maneira diferente. De certa maneira, embora o próprio governo tenha tomado iniciativas para melhorar o nível dos professores, os grandes agentes de transformação têm sido os próprios. A rotina vivida dentro da sala de aula tem levado os docentes a repensar métodos pedagógicos, instrumentos de ensino, uso de tecnologias e o relacionamento com os alunos.

O que será que a tecnologia oferece de novo?

O uso das novas tecnologias na educação não implica necessariamente novas práticas pedagógicas, pois podemos com ela apenas vestir a velha prática com roupa nova, utilizá-la como um material pedagógico a mais em nossa aula. Entretanto, se considerarmos que o uso das novas tecnologias pode contribuir para novas práticas pedagógicas, tornando-se uma aliada do professor nas novas formas de interpretar e representar o conhecimento ela será bem vinda.

Os professores estão preparados para trabalhar com toda essa tecnologia?

Teremos que ser um novo profissional. Precisaremos ter competência instrumental (dominar a tecnologia e criar usos pedagógicos). A apropriação das tecnologias não deverá ser apenas como diz Moran para “ilustrar aquilo que já vínhamos fazendo.” Tendo domínio técnico-pedagógico nos permitiremos, nos próximos anos, modificar e inovar os processos de ensino e aprendizagem. Necessitamos de uma adequada formação docente que permita internalizar concepções teóricas que tanto potencializem a aprendizagem mediada pelas TIC, como criticá-las naquilo que limitam a razão e a consciência, ajudando a ultrapassar o modelo de ensino tradicional.

UN.1 Ativ.1_ Quem Sou Eu como Professor e Aprendiz

Responder claramente a esta pergunta exige reflexão. Como cidadã sou uma pessoa que ao longo de minha trajetória busquei sempre conhecer e lutar por meus direitos e estendê-lo aos outros. Por quê? Além de cidadã sou educadora. A educadora Elizabeth busca muito mais que ensinar, e para isso é imprescindível viver a cidadania dentro e fora da sala de aula. Precisamos ter a consciência límpida e madura do papel que devemos ter diante dos educandos e da família e de toda a comunidade onde a escola está inserida.
Fazer uma análise do meu perfil como educador? Hum!!!! Sou uma professora aberta às inovações. Mas nem sempre foi assim. A minha história como educadora iniciou em 1975 e foi um longo aprendizado até perceber que precisava mudar de atitude frente a esse novo aluno e essa sociedade. Busco constantemente modificar minha postura frente aos problemas de aprendizagem dos meus alunos, procurando tratar cada um como sendo único, respeitando sua individualidade, ajudando-os a perceber a importância de estarem aprendendo algo para utilizar em sua vida. Não deixo de também colocar-me junto ao aluno como professor-ensinante e professor-aprendiz. Por quê? Conforme Moram “Quando pensamos em educação costumamos pensar no outro, no aluno, no aprendiz e esquecer como é importante olharmo-nos os que somos profissionais do ensino como sujeitos e objetos também de aprendizagem. Ao focarmo-nos como aprendizes, muda a nossa forma de ensinar”.
Quais são as conseqüências? Se aprendo mais, de verdade, se incorporo a aprendizagem para o outro à aprendizagem também para mim, evoluirei mais rapidamente, entenderei melhor os mecanismos de aprender, as dificuldades, os conflitos pessoais e os dos meus alunos. Se eu aprendo mais e melhor, só me falta pensar como encontrar o caminho para comunicar-me com os alunos, como ser mediados entre onde me encontro e onde eles se encontram.
Numa sociedade como a nossa, com tantas mudanças, rapidez de informações e desestruturação de certezas, procuro buscar formas variadas de ensinar. Cerco-me das várias mídias que estejam ao meu dispor (radio, impresso, TV, informática) para que os alunos tenham contato com os recursos existentes e relacionar as aulas com o cotidiano que encontrarão no mercado de trabalho.
Segundo Erich Fromm, “O querer de todo o ser humano é a auto-realização, a busca de plenitude humana.” Eu busquei a minha através da minha profissão-professora.

terça-feira, junho 16, 2009

REFLEXÔES SOBRE O USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Existem muitos problemas na maioria das vezes sobre como utilizar a mídias como recursos pedagógicos. Por quê? A Escola é uma instituição ainda muito tradicional, os modelos de ensino focados no professor, apesar dos avanços e teorias direcionadas ao ensino e aprendizagem.
Os alunos têm facilidade para lidar com as novas tecnologias, mas o professor não. Muitos professores têm medo do novo, ou de dizer que não sabem trabalhar com as tecnologias. Graças a Deus que já temos muitos professores que estão buscando a mudança. Existem gestores que introduzem computadores nas escolas esperando que os problemas de ensino melhorem, mas não basta só isso.
“As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver.”